COP 26: Acre destaca oportunidades de negócios com o foco na bioeconomia e no mercado de crédito de carbono

[analytify-stats]
COP 26: Acre destaca oportunidades de negócios com o foco na bioeconomia e no mercado de crédito de carbono

A delegação acreana liderada pelo governador Gladson Cameli, na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP, contou ainda com uma série de reuniões voltadas para oportunidades de negócios com o foco na bioeconomia e no mercado de crédito de carbono. Além das reuniões oficiais, foram realizadas de 4 a 10 de novembro agendas paralelas com representantes de grandes multinacionais, em Glasgow (Escócia).

As agendas contaram com a participação do secretário da Casa Civil, Flávio Pereira da Silva, secretário de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani, de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Anderson Abreu, do diretor presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), André Hassem, da assessora da presidência do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC), Nésia Moreno, do procurador do Estado (PGE), Érico Barboza Pires, dos membros da Diretoria da Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais (CDSA), Leonardo Carvalho, Rosangela Benjamim e Francisca Arara, e da diretora técnica da Casa Civil, Aline Albuquerque.

Rodadas de Negócios

Nos encontros, os gestores apresentaram a estrutura de governança que coloca o Acre em lugar privilegiado frente aos demais estados brasileiros, graças à implementação do Sistema de Incentivo aos Serviços Ambientais (Sisa), que estabelece critérios de governança com a participação da sociedade civil organizada e indígenas e ainda o respeito às salvaguardas ambientais de Cancun (2016), ambos critérios imprescindíveis exigidos pelos investidores para habilitação ao mercado de crédito de carbono.

Outro ponto positivo é que o Estado do Acre desenvolveu metodologia própria para contabilizar suas reduções de emissões por meio do desmatamento florestal. O Acre Carbon Standard – ACS e figura como o único da Amazônia com créditos já registrados advindos de esforços no combate ao desmatamento e queimadas ilegais, na forma de ativo ambiental (créditos de carbono).

CDSA destaca os desafios para captação de recursos pós COP26

Dentro do contexto de negócios florestais, a Companhia de Desenvolvimento de Serviços Ambientais do Acre (CDSA), por se tratar de uma empresa de economia mista (público/privado), possui a competência de transformar ativo ambiental em ativos financeiros e econômicos, ou seja, de gerar através de uma reserva florestal créditos de carbono por meio de sua conservação, o que gera no mercado nacional e internacional, os chamados créditos de carbono (ativos).

Esses ativos podem ser negociados em mercados voluntários, no qual empresas destinam recursos para compensar suas emissões de CO2 e, assim através dessa compensação, cumprem as metas estabelecidas no Acordo de Paris.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas notícias:
Últimos artigos:

Pesquisar